2228/2017
Data da Disponibilização: Quarta-feira, 17 de Maio de 2017
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região
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quando "Dudu" permitiu que a reclamante morasse na casa vizinha
trabalhar com Dudu; só viu a autora e Dudu trabalhando na sua
ao depoente; não sabe dizer qual era o acerto entre as partes; a
lancha; acha que a autora não poderia mandar terceiro para fazer
autora fez uma parte da reforma da lancha do depoente, lixou e
seu serviço na lancha do depoente, porque foi feito uma
pintou a lancha, e Eduardo ia arrumar a capota da lancha e o
combinação entre ela e Dudu; não sabe dizer quais as ferramentas
estofamento; Eduardo concluiu esse serviço; pagou metade do valor
e máquinas havia na oficina; o serviço de conserto da lancha do
para Paula e a outra metade para Dudu; pagou para a autora R$
depoente foi feito no quintal da casa.
300,00 pela mão-de-obra; o material foi à parte e o depoente pagou
para Dudu; pagou R$ 300,00 também a Dudu pela mão-de-obra
THIAGO CONCIANI DE FARIAS, ouvido a convite da ré disse:
dele; a autora residiu poucos meses na casa de Dudu; não tem
ideia do motivo pelo qual a autora saiu de lá; nunca viu Eduardo
conhece o reclamado Eduardo há 5 ou 6 anos, porque o depoente
dando ordens à autora; conhece a testemunha Fabiana, cujo
mora de um lado do Canal e Eduardo, do outro; o depoente tem
sobrenome não sabe; ela morou um mês em um dos apartamentos
curso de mergulho e também é marinheiro e já trabalhou como
locados pelo depoente, em 2015, no início do ano; o prédio onde a
empregado de Eduardo; às vezes o depoente mergulha com
testemunha Fabiana morou fica ao lado da casa de Eduardo; Alceu
Eduardo; que Eduardo ligou para o depoente quando estava em
é primo do depoente e reside em Curitiba e ficou em um dos
Fernando de Noronha, pedindo para o depoente voltar porque tinha
apartamentos do depoente de março a julho de 2015; geralmente,
sido deixado na mão; que o depoente queria muito voltar a
via a reclamante trabalhando no barco de Dudu ou na casa durante
Florianópolis e por isso aceitou o convite; que Eduardo é um
o dia; o horário de trabalho da autora não tem condições de
"paizão", já emprestou dinheiro ao depoente e que Eduardo nem
precisar; quase que diariamente Dudu ia até a casa em que a
sempre cobra os empréstimos que faz ao depoente, um ajuda o
autora trabalhava e morava. (...) do apartamento em que Fabiana
outro. Diante do relato do depoente, defiro a contradita, por
morava não era possível avistar o trapiche e a oficina de Dudu, nem
entender restar caracterizada amizade íntima com o réu, que enseja
da sacada, pois o apartamento era de fundos; a entrada do
a suspeição da testemunha. Protestos da procuradora dos
apartamento de Fabiana era pelos fundos; só da escada externa
reclamados pelo deferimento da contradita. Disse que: foi em
seria possível Fabiana avistar o Canal; o reparo do barco do
dezembro do ano passado que Eduardo ligou para o depoente em
depoente foi feito em 15 dias; não houve contrato por escrito; o
Fernando de Noronha pedindo para o depoente ajudá-lo com os
reparo do barco foi combinado com Dudu; que deu o preço dos
serviços; não conheceu a reclamante, não sabe exatamente quais
serviços foi Dudu, mas a reclamante estava presente e esteve de
os serviços que a autora executou, viu a reclamante uma vez, antes
acordo; não viu outra pessoa, além da autora e de Dudu,
de ir para Fernando de Noronha, mexendo em um barquinho que o
trabalhando no seu barco.
depoente acha que era dela; começou a trabalhar com Eduardo em
dezembro de 2015; exibiu a Caderneta de Inscrição e Registro
MAICON ILSON, ouvido como informante a convite da ré, disse:
(CIR) e mostrou na página 12 que foi embarcado por Eduardo em
23.12.2015 (embarcação Estrela do Sul), sem desembarque até o
tem uma lancha, levou a lancha para conserto, contratou os
momento; quando foi chamado por Eduardo para voltar a
serviços de Dudu, por isso conhece a reclamante; a reclamante e
Florianópolis, havia serviços de pintura, cola e lixa por fazer nas
Dudu fizeram um acordo entre eles para dar o preço do serviço da
duas embarcações de Eduardo, uma de madeira e outra de fibra; a
lancha; o depoente pagou R$ 800,00 iniciais para o conserto da
reclamante trabalhava com a manutenção de embarcação e o
lancha e, como o serviço não ficou bem feito, o depoente levou a
depoente chegou para trabalhar com manutenção de embarcação.
lancha para casa; a reclamante pintou, lixou e poliu a lancha, e
(...)o depoente tem contrato de trabalho por escrito com o
Eduardo ajudou no serviço; de vez em quando ia até a oficina para
reclamado Eduardo; o depoente faz abastecimento das
dar uma olhadinha na lancha, de manhã, perto do meio dia; não
embarcações do réu; o depoente faz o abastecimento das
sabe dizer que horas a reclamante parava para almoçar; também
embarcações no posto Galo, na Barra da Lagoa; o depoente coloca
não sabe quanto a autora ganhava. (...) a primeira vez o depoente
a bomba de combustível e aperta o gatilho, igual ao que o frentista
pagou a Dudu, na segunda vez, à reclamante; a reclamante chegou
faz no carro; utiliza para a manutenção das embarcações acetona
a terminar o serviço da lancha do depoente; se não está enganado,
100%, cola, catalizador da cola e gel colt; há muitas ferramentas na
o serviço na lancha durou um mês; não foi feito contrato por escrito
oficina, não tem condições de descrevê-las, devido a grande
da reforma da lancha; não sabe quando a autora começou a
quantidade; não há serras oficina, tem lixadeira; combinou com
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